sábado, 8 de novembro de 2008

Saúde Século XXI

A energia de um automóvel sente-se nas performances das suas acelerações, velocidade de ponta e na forma de distribuição dessa energia por todos os componentes. Um mau funcionamento denuncia obstrução ou estagnação que pode levar da simples paragem ao colapso total.

Também o corpo humano vai dando sinais que podem ir de simples dores localizadas, a mal estar geral, cansaço, falta de apetite, apatia, ansiedade, etc.,.etc.

Num destes quadros recorrermos com regularidade a análises clínicas, electrocardiogramas, tacs, ressonâncias magnéticas, etc., procurando quantificar o desequilíbrio constitutivo do órgão, quando muitas das vezes é um problema funcional que mascara a situação. Há pois, não um problema orgânico, mas um problema funcional ou de gestão.





O pensamento ocidental assenta na toma de substâncias químicas para reforçar ou diminuir, os valores em desequilibro, provocando inevitavelmente a adição dessa substância a montante ou a jusante do órgão que está em desequilibro. O lógico seria encontrar a origem do problema em vez de corrigir os valores obtidos.

Em resumo, qualquer órgão ou víscera está ligado por um conjunto de meridianos a que para melhor entendimento designarei de “fios condutores”. Alguns destes “fios” transportam a energia que designarei de “positiva ou +” e outra de “negativa ou –“. Em medicina tradicional chinesa designamos de Yang e Yin. O balanço / equilíbrio do elemento + e – determinam o equilíbrio perfeito ou seja a saúde, o desequilíbrio, sintomatologia da doença não declarada.

É este movimento acelerado ou desacelerado que vai provocar mais tarde ou mais cedo danos a montante ou a jusante do órgão, conduzindo ao espezinhamento ou exacerbação de qualquer um deles em função da maior ou menor potência dos órgãos envolvidos.

Perguntarão mas então qual o papel atribuído aos meridianos e à acupunctura em geral?

A resposta é simples. Determinado o sintoma e outros sinais coadjuvantes para um determinado quadro clínico, vamos aplicar as agulhas no caminho percorrido por esse meridiano “ fio imaginário de ligação entre órgãos” que depois de introduzida na pele vai fazer derivar (dispersar), ou reforçar (tonificar) a energia nesse órgão que por obstrução ou estagnação dessa via se mantinha em desequilibro. Será assim restabelecida ou reequilibrada, a corrente energética.

3 comentários:

Anónimo disse...

Espero por novos posts... Projecto interessante!

Anónimo disse...

andré comenta..
pelo que percebi,a declaração de uma doença crónica pressupõe um estado de sinais indicadores que revelam uma descontinuidade da energia necessária ao funcionamento harmonioso dos orgãos?...

Anónimo disse...

Rute
de que forma a acupuntura poderá contribuir para recuperação de um traumatismo rádio cubital?...